top of page

DESCENDÊNCIA

Abaixo, segue a genealogia dos italianos Tiziano Girardello e Agnese Mori. Os dados das pessoas vivas e de menores serão anonimizados, conforme nossa Política de Privacidade de Dados. Informações não confirmadas documentalmente serão indicadas com as letras "nc". Informações desconhecidas serão indicadas com a abreviação "si" (sem informações). Nomes de casada e variações registrais serão indicados entre parênteses. Na tarja branca, indica-se a segunda geração (netos); na cinza, a terceira (bisnetos); na azul clara, a quarta (trinetos) e, por fim, na azul mais escura, a quinta (tataranetos).

CESARE TIZIANO GIRARDELLO ("Ticiano Girardelli"), nascido em Adria, Rovigo, Italia, em 22/05/1871, casou-se com AGNESE MARIA MORI ("Ignez" Mori), nascida em Crespino, Rovigo, Italia, em 8/03/1878. Ele, filho de ENRICO GIRARDELLO e de TERESA OSELLIERI; ela, filha de ANGELO MORI e de MADDALENA OSELLIERI. Teresa e Maddalena eram irmãs, filhas de ANTONIO OSELLIERI e de GIOVANNA (MARIA) MOTTERAN. O casamento religioso aconteceu em LAVRAS/MG, em 20/03/1897. O casamento civil foi celebrado em 30/04/1908, também em LAVRAS/MG. Ticiano faleceu em 24/7/1934, na cidade de LAVRAS/MG; Ignez, por sua vez, faleceu em 9/7/1953, na cidade de BELO HORIZONTE/MG.

Eis a descendência deles:

Horácio Girardelli (n. 14/1/1898, Piumhi; f. 4/2/1980, Lavras) casado, em Lavras, 11/7/1929, com Cenira Faria (n. 22/8/1899, Carmo da Cachoeira; f. 28/7/1989, Lavras). Tiveram os filhos:

M. G. (n. 1º/2/1933, Carmo da Cachoeira, nc) e A. G. (n. 8/4/1936, Lavras).

M. G. teve as filhas M. G. (si) e M. V. G. (si).

M. G. teve os filhos H. C. (si) e ?? (si).

M. V. G. teve as filhas R. G. (si) e V. G. (si).

A. G. teve os filhos R. S. G. (n. 19/2/1963, Lavras), L. S. G. (n. 5/3/1966, Lavras) e R. S. G. (11/3/1973, Lavras).

R. S. G. teve os filhos J. H. L. G. (n. 29/3/1984, Lavras), S. B. G. (n. 12/10/1996, Lavras) e S. B. G. (n. 12/12/2000, Lavras).

Leda Girardelli (n. 13/12/1899, Piumhi; f. 17/8/1947, Caçapava, nc) casada, em Lavras, 2/10/1920, com Bruno Giordano Miari (n. 19/7/1890, Crespino; f. 25/10/1958, Três Pontas). Tiveram os filhos:

Ítalo Miari (n. 18/05/1930, Três Pontas; f. 28/8/2017, Três Pontas), Leonardo Miari (n. 1932, Três Pontas, nc; f. 4/2/1989, Três Pontas) e Humberto Miari (n. 1934, Três Pontas, nc; f. 25/10/1993, Varginha).

Ítalo Miari teve os filhos H. M., I. M., I. M., J. M., J. M., L. M. e M. M.

*A descendência de Leda ainda precisa ser completada com a cooperação dos seus familiares.

Curcio (Curssi/Tibúcio/Tibúrcio) Girardelli (n. 30/1/1902, Piumhi; f. 24/2/1951, Lavras). Não há informações de cônjuge ou filhos. Consta no Cemitério São Miguel como "filho de pais desconhecidos".

Torido (Turidu/Toridu/Turido) Girardelli (n. 28/3/1904, Piumhi; f. 28/2/1963, Lavras) casado, em Lavras, 28/9/1944, com Benvinda Lima (n. 8/1/1916, ?; f. 30/12/2006, Lavras). Tiveram os filhos:

Ignez Girardelli (n. 20/11/1948, Lavras; f. 25/1/2021, Lavras) e E. G. (n. 24/12/1952, Lavras).

Ignez Girardelli teve o filho R. G. (n. 11/11/1983, Lavras).

E. G. teve os filhos A. C. G. (n. 11/9/1974, Lavras), C. C. G. (n. 8/9/1981, São Paulo) e B. F. G. (n. 15/8/1997, Lavras).

C. C. G. teve o filho E. A. G. (n. 21/5/2014, Lavras).

Milena (Mirena/Maria) Girardelli (Oliveira) (n. 10/4/1907, Lavras; f. 27/12/1984, Lavras) casada, em Lavras, 28/7/1927, com Gabriel Tristão de Oliveira (n. 24/9/1894, Carrancas; f. 11/4/1992, Lavras). Tiveram os filhos:

Marcos Tristão de Oliveira (n. ?, Lavras; f. ?, Lavras); Nilca Tristão (Ribeiro) (n. 9/5/1929, Lavras; f. 10/6/2018, Lavras); Ilka Tristão (do Amaral) (n. 19/4/1931, Lavras; f. 24/11/1999, Lavras); João Tristão de Oliveira (n. 16/2/1934, Lavras; f. 3/5/2005, Lavras); V. O. (n. 8/2/1937, Lavras).

Nilca Tristão Ribeiro teve a filha V. R. (n. 4/8/1957, São Paulo).

V. R. teve os filhos A. R. L (n. 12/9/1982, São Paulo) e J. R. L. (n. 17/5/1985, São Paulo).

A. R. L. teve os filhos M. R. B. (25/5/2016, São Paulo) e D. R. B. (30/3/2010, São Paulo)

J. R. L. teve a filha E. B. L. (n. 1º/6/2020, São Paulo)

Ilka Tristão do Amaral teve os filhos E. A. (n. 15/4/1961, Lavras), P. R. A. (n. 15/3/1959, São Paulo) e R. A. (n. 6/3/1963, BH).

E. A. teve a filha E. T. A. (n. 15/6/1993, Lavras).

P. R. A. teve os filhos N. O. A. (n. 5/9/1984, Lavras) e L. O. A. (n. 22/8/1986, Lavras).

R. A. teve os filhos C. A (si), M. C. A. (n. 22/9/2004, BH) e S. C. A. (n. 7/4/2000, BH).

N. O. A. teve os filhos A. M. A. (n. 13/6/2016, Machado) e B. M. A. (n. 18/4/2018, Machado).

L. O. A. teve os filhos B. A. H. F. (n. 29/4/2013, Lavras) e D. A. H. F. (n. 15/4/2015, Lavras).

C. A. teve o filho C. A. (n. ?, BH, nc).

João Tristão de Oliveira teve as filhas C. E. O. (n. 14/5/1963, Lavras) e K. E. O. (n. 8/12/1968, Lavras).

C. E. O. teve o filho G. M. (n. 17/2/1988, BH).

Ângelo Girardelli (n. 6/4/1910, Lavras; f. 25/11/1959, Três Pontas) casado, em Três Pontas, 30/7/1930, com Noemia Prosperi (n. 1911, Três Pontas, nc; f. 1970, Três Pontas, nc). Tiveram os filhos:

T. G. (n. 19/10/1933, Três Pontas); Edgard Girardelli (n. 5/5/1934, Três Pontas; f. 31/8/1992, Três Pontas); Ailema Maria Girardelli (n. 1939,Três Pontas, nc; f. ?); I. G. (n. 19/11/1953, Três Pontas); Rolando Girardelli (n. ?, Três Pontas; f. 4/11/1978, Três Pontas); Mathias Girardelli (n. ?, Três Pontas; f. 6/7/2013, Três Pontas); A. G. (n. ? Três Pontas; f. ?).

T. G. teve os filhos J. D. F. G. (n. 9/4/1958, Três Pontas); G. G. (n. 29/3/1959, Três Pontas); M. F. G. (n. 4/8/1961, Três Pontas) e V. H. G. (n. 29/4/1965, Três Pontas).

J. D. F. G. teve o filho O. G. B. (n. 24/4/1993, Três Pontas)

G. G. teve os filhos M. A. F. G. (n. 2/12/1982, Três Pontas), G. A. F. G. (n. 15/4/1987, Três Pontas); F. A. F. G. (n. 31/5/1988, Três Pontas) e Gabriel Victor Figueiredo Girardelli (n. 9/8/1996, Três Pontas; f. 21/9/2016, Três Pontas).

M. A. F. G. teve os filhos C. A. S. G. (n. 6/7/2017, Três Pontas) e M. J. A. G. (n. 3/12/2019, Três Pontas).

M. F. G. teve a filha D. F. G. C. (n. 16/2/2004, Três Pontas).

V. H. G. teve os filhos A. C. B. G. (n. 29/1/2003, Três Pontas) e I. F. B. G. (n. 23/11/2008, Três Pontas).

Edgard Girardelli teve os filhos Luiz Eduardo Girardelli (n. 20/8/1963, Três Pontas; f. 27/12/2009, Três Pontas), F. G. (si) e F. G. (si).

Luiz Eduardo Girardelli teve os filhos W. G. (n. ?, Três Pontas), L. G. (n. ?, Três Pontas), P. G. (n. ?, Três Pontas) e B. G. (n. ?, Três Pontas).

L. G. teve o filho G.G. (n. ?, Três Pontas).

P. G. teve os filhos L.G. (n. ?, Três Pontas) e B. G. (?, Três Pontas).

F. G. teve a filha G. C. G. (n. 1/3/1993, Três Pontas).

Ailema Maria Girardelli teve quatro filhos em Lavras, mas as informações sobre

eles ainda não puderam ser confirmadas.

I. G. teve os filhos P. G. M. M. (n. 22/6/1979, Três Pontas), G. G. M. M. (n. 22/5/1980, Três Pontas) e T. G. M. M. (n. 5/8/1981, Três Pontas)

P. G. M. M. teve o filho R. R. M. (n. 18/2/2010, Três Pontas).

Rolando Girardelli teve os filhos R. G. F. (si) e S. T. G. (si).

R. G. F. teve a filha Priscilla Alves Girardelli (n. ?, ?; f. set/2015, Cristais).

Priscilla Alves Girardelli teve a filha L. G. (n. 2000, ?, nc).

S. T. G. teve a filha J. G. V. (si).

*A descendência de Ângelo Girardelli é extensa e está incompleta. Embora eu tenha recebido a inestimável ajuda de Joana D'Arc e de D. Inês Girardelli, precisarei contar com a boa vontade de outros descendentes para completar este ramo da família.

Ricciotti Girardelli (n. 8/5/1912, Lavras; f. 20/5/1969, BH) casado, em BH, 30/1/1954, com Anunciata Albertini (n. 19/5/1921, Santo Hilário; f. 2017, BH). Tiveram o filho:

J. M. G. (n. 31/3/1955, BH)

J. M. G. teve os filhos C. M. A. G. (n. 20/11/1982, BH); A. M. A. G. (n. 20/5/1987, BH) e M. A. M. A. G. (n. 20/5/1987, BH).

C. M. A. G. teve a filha V. G. D. (n. 1/7/2010, BH)

M. A. M. A. G. teve o filho L. A. G. (n. 23/4/2020, Piumhi). 

Dante Girardello (n. 28/10/1914, Lavras; f. 26/02/1968, BH) casado, em BH, 22/12/1945, com Benedita Salustiano (n. 9/7/1922, Cruzeiro; f. 14/9/2009, BH). Tiveram os filhos:

M. C. S. G. (n. 29/10/1947, BH), M. G. S. G. (n. 24/6/1949, BH), G. M. S. G. (n. 25/8/1950, BH) e Fátima Salustiano Girardello (de Barros) (n. 29/04/1956, BH).

M. C. S. G. teve os filhos L. C. S. O. (n. 26/1/1971, BH) e F. H. S. O. (n. 15/7/1972, BH).

L. C. S. O. teve o filho C. H. S. S. (n. 22/2/2002, BH).

M. G. S. G. teve os filhos H. D. G. A. (n. 19/9/1979, BH), H. G. A. (n. 27/12/1980, BH) e A. G. A. (n. 27/12/1980, BH).

G. M. S. G. teve os filhos J. F. G (n. ?, BH) e P. F. G. (n. ?, BH).

J. F. G. teve os filhos D. L. R. G. (n. ?, Sabará) e B. L. R. G. (n.?, Sabará).

P. F. G. teve os filhos M. G. (n. ?, Sabará) e I. G. (n.?, Sabará).

*Não possuo informações completas sobre os filhos e netos de G. M. S. G. para anotar aqui.

Fátima Salustiano Girardello (de Barros) teve os filhos Cristiano Luiz Girardello de Barros (n. 19/7/1979, BH), Cristiane de Fátima Girardelli Barros (Pacheco) (n. 19/07/1980, BH), Fabiano Carlos Girardello de Barros (n. 3/9/1982, BH) e Marianne Girardello de Barros (n. 6/6/1993, BH).

Cristiane de Fátima Girardelli Barros (Pacheco) teve as filhas Lorena Girardelli Barbosa (n. 4/4/2002, BH), Letícia Girardelli Barbosa (n. 3/7/2004, BH), B. G. P. (n. 17/3/2014, BH) e I. G. P. (n. 3/2/2016, BH).

Lorena Girardelli Barbosa teve a filha H. G. D. R (n. 6/12/2021, BH)

Fabiano Carlos Girardello de Barros teve a filha M. F. S. G. (n. 1/7/2011, BH).

Marianne Girardello de Barros teve o filho E. B. G. P. (n. 19/5/2015, BH). 

*Dados pessoais de Fátima, filhos e neta maior foram publicados com o consentimento de todos.

Ilma Girardelli (de Castro) (n. 12/11/1917, Lavras; f. set/1979, BH) casada, em BH, 20/4/1946, com Leovigildo Thomé de Castro (si). Não tiveram filhos.

Aida Girardelli (Soares) (n. 18/8/1922, Lavras; f. 24/8/2004, BH) casada, em BH (nc), "si", com Francisco Soares Ferreira de Melo (n. 10/10/1911, Contagem; f. 1/4/1996, BH). Tiveram os filhos:

M. I. S. G. (n. 8/3/1947, BH), H. S. G. (n. 11/10/1949, BH) e R. M. G. S. (n. 27/2/1955, BH). 

GENEALOGIA

Uma pesquisa genealógica só termina em duas situações: a) quando as fontes se tornam inexistentes ou b) quando o pesquisador decide limitar o alcance de sua pesquisa, mesmo havendo fontes idôneas. A Itália é sabidamente um país riquíssimo em fontes genealógicas, pois tanto a Igreja Católica, quando o Império Austro-Húngaro mantêm registros civis desde, ao menos, os séculos XVI e XVII, podendo os registros alcançar, a depender da região, períodos muito mais remotos. Nesta pesquisa, limitei-me aos tataravós (ou, em outros termos, aos avós de Tiziano e Agnese). Esta escolha foi assim realizada em face do meu interesse de reconstruir toda a descendência desde os tataravós, tanto em linha reta, quanto colateral. Convido-os a se juntarem a mim nesta jornada! Somos produto da união de três famílias italianas, presentes na região do Vêneto ao menos desde princípios do século XIX: Girardello, Mori e Osellieri. Conhecer nossa genealogia a partir dos tataravós envolve redescobrir os caminhos destas três famílias de imigrantes.  

Matrimonio Codigonda2.jpg

Cozinheiros e padeiros

A família Girardello se inicia com as figuras de Isidoro Girardello e Mariana Molesina. Dois foram os filhos deste casal, identificados na pesquisa: Enrico e Antonio. Enrico é o pai de Tiziano Girardello. Ao se casar com Teresa Osellieri, trabalhou um tempo como verdureiro, junto com o sogro Antonio Osellieri. Depois, passou à profissão de cozinheiro e, posteriormente, padeiro, ofício que foi aprendido e executado por Tiziano por toda a sua vida. Além de Tiziano, Enrico e Teresa tiveram as filhas Cirzia, Codigonda, Angela Maria, Maria Elisabetta e Ernesta Maria. Enrico ficou viúvo de Teresa em agosto de 1886. Confirmou-se que ele veio para o Brasil após 1891 e que aqui faleceu. Presume-se que tenha vindo com os filhos Tiziano e Ernesta. Angela Maria e Maria Elisabetta morreram bebês, ainda na Itália. Sobre Cirzia não foram localizadas informações, além do nascimento. Codigonda, que havia ficado sozinha na Itália, viria também para o Brasil, em 1901, com o marido e dois filhos. Ernesta se casou, viveu e faleceu em Juiz de Fora. O óbito de Enrico, no Brasil, ainda não foi localizado; presume-se que tenha falecido por volta de 1896. A descendência de Ernesta foi mapeada e localizada; a descendência de Codigonda foi localizada em São Paulo capital.

Passaporte.jpg

Agricultores e artesãos

A pesquisa começa com as figuras de Giovanni Mori e de sua esposa Catterina Cipriani. Quatro filhos do casal foram localizados: Angelo Mori, Giuseppe Mori, Giustina Mori e Riccardo Mori. Embora Giovanni tenha sido declarado um "cozinheiro" em seu óbito, os registros de seus filhos mostram profissões bastante voltadas para as atividades do campo e artesanato. Catterina, ao ficar viúva em 1872, passou a ganhar a vida como fiandeira, até falecer, em 1876. Angelo Mori ostenta profissões diversas em variados registros, desde agricultor até padeiro. As constantes mudanças da família Mori entre as cidades do Vêneto é um importante indicativo da condição de agricultores. Angelo Mori se casou com a irmã de Teresa, Maddalena Osellieri. Tiveram os filhos Oreste, Eugenia, Ernesto, Ricardo, Vittoria e Agnese. Em 1894, a família emigrou para o Brasil, no intuito de se encontrarem com Eugenia Mori e Giovanni Miari, que já viviam em Três Pontas pelo menos desde 1892; Ernesto foi viver em Nepomuceno; Angelo, Maddalena, Ricardo, Agnese e Vittoria, em Lavras. Após o casamento dos filhos Ricardo, Vittoria e Agnese, Angelo e Maddalena voltariam para Três Pontas. Angelo Mori morreria em fevereiro de 1901. Maddalena seguiria morando com a filha Eugenia até sua morte, em 1925. Ricardo e Vittoria teriam seus filhos em Lavras. Agnese, logo após se casar com o primo Tiziano, moraria inicialmente em Piumhi, onde teria seus primeiros quatro filhos.

Atto di morti ANTONIO OSELLIERI 1888_221

Fruteiros e verdureiros

Antonio Osellieri e Giovanna Motteran foram nascidos, casados e falecidos em Adria. Além das filhas Teresa (nascida em 1846) e Maddalena (nascida em 1842), tiveram também os filhos Luigi, Augusto e Lucia Antonia. Embora pobres, vê-se que tinham uma condição um tanto melhor, pois funcionavam como elementos agregadores de toda a família. Todos os recém-casados da família moraram algum tempo com Antonio e Giovanna e sustentaram, durante este período de moradia, a profissão de "verdureiros". Curiosamente, duas crianças registradas inicialmente como netas de Antonio Osellieri foram, após a sua morte, declaradas judicialmente como suas filhas. Ao que tudo indica, Antonio casou uma amante com um de seus filhos, a fim de legitimar as crianças nascidas da relação extraconjugal. Além de Maddalena Osellieri, somente uma outra pessoa desta família emigrou para o Brasil: trata-se de Clorinda Osellieri, neta de Antonio e filha de Augusto Osellieri. Antonio Osellieri faleceu em 1888; sua esposa Giovanna faleceu quatro anos depois, em 1892. Todos os registros eclesiásticos da família Osellieri estão na Paróquia de Sta. Maria Assunta ("La Tomba"), em Adria.  

bottom of page